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O livro que mata quem o toca


Protegido no segundo andar de uma biblioteca na universidade de Michigan, nos EUA, repousa uma cópia do livro mais perigoso do mundo, quem o toca, morre.

No século XIX, o uso do arsênico era comum na fabricação de medicamentos, panfletos, posteres e brinquedos de crianças, até os papeis utilizados para decorar as paredes continham altas quantidades do veneno. Calcula-se que em entre 1878 e 1883 quase 65% do papel de parede comercializado nos EUA continha pigmentos de arsênico, o qual ao ser liberado no ambiente causava graves distúrbios físicos. 


O apelido macabro do arsênico na era vitoriana era pó de herança, assim chamado porque polvilhar um pouco no jantar de um parente idoso, poderia precipitar o recebimento de uma fortuna tão esperada.

O livro é um manuscrito de 1874 do doutor R.C. Kedzie, professor de química da universidade do estado de Michigan, que queria alertar sobre o potencial mortal do papel de parede com infusão o arsênico. O químico, cansado do fato de a opinião pública ignorar as suas advertências sobre o perigo do arsênico, encheu de veneno as paginas do seu livro "Shadows from the Walls of Death” (Sombras das Paredes da Morte, na tradução).


Mas afinal, porque não destruíram esse livro mortífero? Após a morte de uma leitora, quase todas as cópias do livro foram queimadas, mas dada a relevância histórica, sabe-se que existe 4 cópias do livro no mundo que estão devidamente guardados para que ninguém morra ao toca-los. 

Duas cópias se encontram na biblioteca da universidade estadual de Michigan, nos EUA. As outras duas restantes estão em Harvard e na biblioteca nacional de medicina dos EUA. Para lê-lo, você deve usar luvas especiais de proteção, e evitar qualquer contato com a pele.