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Entenda a diferença entre asteroide, cometa e meteoro


Há milênios, a humanidade teme que um enorme asteroide vindo do espaço sideral possa nos atingir novamente, assim como aconteceu à cerca de 65 milhões de anos atrás, extinguindo os dinossauros. Esse fenômeno astronômico, porém, não é o único que pode afetar nosso planeta. Meteoros, meteoroides, meteoritos e cometas são outros corpos celestes que podem se chocar com a Terra

A última vez que um grande corpo celeste atingiu a terra causando grande destruição foi em 1908, quando um asteroide com aproximadamente 50 metros de diâmetro explodiu no ar sobre a região de Tugunska, na Sibéria, destruindo uma floresta de 2 mil quilômetros quadrado, felizmente o fenômeno aconteceu em uma região despovoada.

Neste artigo, vamos conhecer as principais diferenças entre estes corpos celestes que causam tanta curiosidade e, ao mesmo tempo, tanto medo.


Asteroide


Os asteroides são corpos relestes rochosos de estrutura metálica que orbitam em torno do sol como os planetas, mas que possuem uma massa muito pequena em comparação a eles. Seu diâmetro pode alcançar centenas de quilômetros, mas também pode ser de alguns poucos metros. Não costumam ter uma forma definida, apresentando as mais diversas aparências.

Acredita-se que por ano, centenas de asteroides perdem suas órbitas naturais e caem em direção à terra, no entanto, quase todos não sobrevivem a entrada na atmosfera e acabam se vaporizando antes mesmo de tocar na superfície planetária.

Conhecem-se atualmente muitos milhares de asteroides, sendo que todos os anos essa lista aumenta significativamente. Entre eles, Ceres é o maior e mais maciço asteroide conhecido, localizado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. O corpo celeste tem um diâmetro de 952 km, e por ser tão grande, em 2006 foi enquadrado na categoria de planeta anão.

Cometa


Cometas são corpos celestes de massa pequena e órbitas irregulares. Ao contrário dos asteroides que se encontram na parte interior do sistema solar, cometas estão situados fora dele. Essas bolas espaciais cósmicas são compostas de gases congelados, poeira e rocha, tendo tamanho de uma cidade média. A temperatura dos cometas aumenta quando sua órbita se aproxima do sol, isso resulta na emissão de gases e poeira, que o faz brilhar e cria uma calda que dispersa ao longo de milhões de quilômetros.

Alguns cometas chegam ao seu fim caindo no sol, ou atingindo algum corpo celeste grande. Colisões entre cometas e planetas foram bastante comuns no início do sistema solar, algumas das muitas crateras da lua, por exemplo, podem ter sido causadas por cometas. Uma colisão recente de um cometa com um planeta aconteceu em 1994, quando o cometa Shoemaker-Levy 9 partiu-se e colidiu com Júpiter.

Entre os cometas mais conhecidos está Halley. Sua irregularidade orbital os traz para muito próximo ao sol e os jogam para além da órbita do planeta-anão Plutão.


Meteoroide, Meteoro e Meteorito


Meteoroides
são fragmentos de materiais que vagueiam pelo espaço e que, segundo a Organização Internacional de Meteoros, possuem dimensões significativamente menores que um asteroide. Quando um meteoroide adentra a atmosfera terrestre, ele passa a ser chamado de meteoro. Os meteoros apresentam uma cauda brilhante e popularmente são chamados de estrelas cadentes. A grande velocidade com a qual os meteoros entram na atmosfera junto ao atrito com o ar normalmente os destroem, produzindo pequenos detritos, os chamados meteoritos.

A última vez que um meteoro consideravelmente grande atingiu a terra foi em 2013, na ocasião, um grande meteoro com cerca de 100 toneladas atravessou o céu da Rússia, o mesmo acabou se fragmentando e lançando meteoritos sobre seis cidades, o evento natural deixou cerca de 900 pessoas feridas.