O que é Criogenia Humana?
Você morre e os médicos o colocam num tanque de nitrogênio líquido, guardado a -196 ºC, temperatura em que o cadáver não apodrece. Aí, daqui a uns 500 anos, os cientistas descobrem um jeito de combater a doença que causou sua morte e o degelam. Mas o processo não é tão simples. "Os próprios métodos usados para congelar uma pessoa causa danos às células que só poderiam ser reparados por tecnologias que ainda não existem", afirma o físico americano Robert Ettinger, considerado o grande divulgador da criogenia. Por enquanto, o congelamento não funciona com pessoas porque o líquido que compõe as células vira gelo, aumentando de tamanho e fazendo-as trincas. Com os embriões congelados, esse efeito é evitado com a aplicação de substâncias químicas que diblam a formação de cristais de gelo, impedindo que as paredes celulares se danifiquem.
"Mas com os seres humanos desenvolvidos o problema é que cada tipo de célula exige uma substância protetora diferente, em muitas delas ainda não foram inventadas", diz o ginecologista Ricardo Baruffi, da maternidade Sinhá junqueira, em Ribeirão Preto (SP), um especialista em congelamento de embriões.
1. A criogenia é o congelamento de cadáveres a baixa temperatura para que sejam ressuscitados um dia. Quando o paciente é declarado morto, os médicos tentam evitar a deterioração do corpo: medicamentos são injetados e máquinas mantêm a circulação do sangue e oxigenação
2. O corpo é envolto em uma manta térmica especial, que ajuda a mantê-lo frio, e transportado até a clínica em temperaturas baixas, que fazem com que o cérebro exija menos oxigênio e mantenha os tecidos vivos por mais tempo.
3. Na Clínica, o sangue do paciente é retirado ao mesmo tempo em que, por outro tubo, é inserido o líquido crioprotetor, uma substância química à base de glicerina. O líquido substitui outros compostos intracelulares, evitando que cristais de gelo se formem dentro das células. Se a pele da pessoa for clara, dá para ver que os tecidos com o líquido começam a ficar alaranjados.
2. O corpo é envolto em uma manta térmica especial, que ajuda a mantê-lo frio, e transportado até a clínica em temperaturas baixas, que fazem com que o cérebro exija menos oxigênio e mantenha os tecidos vivos por mais tempo.
3. Na Clínica, o sangue do paciente é retirado ao mesmo tempo em que, por outro tubo, é inserido o líquido crioprotetor, uma substância química à base de glicerina. O líquido substitui outros compostos intracelulares, evitando que cristais de gelo se formem dentro das células. Se a pele da pessoa for clara, dá para ver que os tecidos com o líquido começam a ficar alaranjados.
5. Em seguida, o corpo é colocado em um saco plástico protetor e imerso em um cilindro de nitrogênio líquido, onde é monitorado. Nesta fase, há risco de surgirem fraturas no corpo, problemas que pode ocorrer em grandes áreas submetidas à vitrificação - o próprio líquido criogênico pode endurecer e quebrar dentro do organismo!
6. Por fim, para economizar espaço, o corpo é colocado em um tupo de nitrogênio liquido com mais de três corpos e duas cabeças - por um preço bem mais em conta possível é possível congelar somente a cabeça. O corpo fica ali e pode ser visitado pela família até que a ciência descubra um modo de ressuscita-lo. Ou não...
É com certeza uma ótima alternativa para preservar uma pessoa com uma doença incurável, até que se descubra a cura, ou até mesmo para aqueles excêntricos que desejam conhecer o futuro daqui a 100 ou a 1000 anos, e acredite, existem várias pessoas atualmente armazenadas em tanques criogênicos, esperando para serem revividas no futuro.
Fonte: Mundo Estranho
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